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domingo, 17 de fevereiro de 2013

O horário de verão acaba, mas a economia de energia continua.




Cláudia Antonelli

Com o fim do horário de verão, 17 de fevereiro, os dias tornam-se mais curtos e as noites mais longas, forçando a utilização de lâmpadas com mais frequência e por períodos mais longos. Consequentemente, essa prática amplia o gasto energético e aumenta o peso da conta de luz no bolso do consumidor. A medida, adotada de forma anual desde 1985, é importante para conscientizar a todos, mas há métodos simples que devem ser executados para gerar economia durante todo o ano, mesmo após o Governo anunciar corte de 18% na tarifa de energia das residências.

Uma boa opção para seguir economizando é a utilização de fontes de luz mais eficientes. Com o banimento das incandescentes, lâmpadas como as de LED e as fluorescentes compactas ganharam destaque, fazendo com que o mercado se adapte à nova realidade do setor. Um exemplo prático é fazer a troca de incandescentes de 60W por fluorescentes compactas equivalentes, de 15W. Realizar esta mudança em uma residência de dois quartos gera, em um ano, uma economia de aproximadamente R$230,00, de acordo com estatísticas do Inmetro. Além disso, pintar o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, também diminui a necessidade de utilizar diversos pontos de luz nos cômodos.

Há ainda outras atitudes simples que podemos adotar em casa, como, por exemplo, evitar o uso de aparelhos elétricos durante o horário de pico (das 18h às 21h), bem como desligar equipamentos da tomada quando não utilizados. Isso porque, o famoso modo “stand by” é responsável pelo desperdício de energia que, apesar de parecer baixo, é significativo e pode representar 12% do consumo doméstico. Por estar conectado na tomada, significa que há corrente elétrica passando pelo circuito do aparelho e alimentando a iluminação do mostrador ou relógio digital. Portanto, a dica é fácil: somente deixem ligados aqueles eletroeletrônicos que são utilizados com mais frequência e, se for viajar, desligue a chave-geral.

Atenção na hora da compra

Também é importante saber quais produtos possuem melhores níveis de eficiência energética. Por isso, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), aplicado pelo Inmetro, que tem como carro-chefe a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), é o responsável por classificar a eficiência dos equipamentos em sete categorias, de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Ter atenção a essa medida pode beneficiar o consumidor na hora da compra de qualquer eletroeletrônico, colaborando com a economia durante o ano inteiro.

Portanto, adotar algumas atitudes, como utilizar lâmpadas econômicas, verificar selos de qualidade e atentar-se ao consumo desnecessário de energia farão com que no fim do mês a conta de luz seja mais baixa. Mas o principal é que, no próximo ano, o horário de verão seja apenas mais uma ferramenta, dentre tantas, a auxiliar na economia energética, seja em que época for. Pense nisso.

Cláudia Capello Antonelli é formada em Arquitetura e Urbanismo com especialização em Marketing e é gerente de Produto da OSRAM.




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