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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Procura-se um motociclista para compor a equipe Harley‑Davidson

Rider Wanted 2021: Procura-se um motociclista para compor a equipe Harley‑Davidson em uma viagem dos sonhos pelo Brasil

Inscrições podem ser realizadas no site da Harley-Davidson do Brasil até o dia 15 de novembro de 2020
Rider Wanted 2021: Procura-se um motociclista para compor a equipe Harley‑Davidson em uma viagem dos sonhos pelo Brasil (Harley-Davidson do Brasil/Divulgação)



A Harley-Davidson do Brasil está em busca de um motociclista para fazer parte da equipe da H-DB em uma viagem dos sonhos, de Salvador (BA) até Brasília (DF), pilotando uma Ultra Limited, equipada com Reflex Defensive Rider Systems (RDRS).

O sonho de percorrer algumas das mais empolgantes estradas brasileiras pilotando uma motocicleta da lendária marca norte-americana, com o vento batendo no rosto, desbravando paisagens inesquecíveis em contato com a natureza, como Chapada Diamantina e Chapada dos Veadeiros, colecionando amizades e experiências ao longo do caminho que vão resultar em histórias memoráveis, poderá se tornar realidade!

Esta viagem de tirar o fôlego, com duração de 10 dias, abrange estradas da Bahia, Goiás e do Distrito Federal, descobrindo algumas das mais belas regiões brasileiras.

O Rider Wanted 2021 tem como objetivo criar conteúdo para o fim de aproximar ainda mais a H-D de seus clientes e entusiastas, promovendo a descoberta de mais lugares, mais paisagens, mais pessoas e mais histórias a bordo de uma motocicleta.

No fim do dia, não se trata do número de quilômetros, mas sim das experiências vivenciadas ao longo do caminho e as histórias acumuladas para sempre. Pilotar uma Harley-Davidson é muito mais do que simplesmente ver a paisagem. É a oportunidade única de fazer parte dela.

Para participar, os interessados precisam acessar o site https://freedom.harley-davidson.com/pt_BR-Rider-Wanted-Contest e efetuar o cadastro, durante o período de 15 de setembro a 15 de novembro. Após o registro dos dados, os participantes devem enviar um texto de no máximo 10 linhas, ou enviar o link de um vídeo próprio postado no YouTube, com até dois minutos de duração, que melhor responda à pergunta: “Por que eu deveria ser escolhido para ser o motociclista nesta viagem dos sonhos da Harley-Davidson?”

A dinâmica para a escolha do selecionado final seguirá critérios específicos, dentre aqueles previstos no regulamento.

O motociclista selecionado terá a oportunidade para compor a equipe H-D nesta viagem dos sonhos e nos ajudar a demonstrar o verdadeiro espírito de liberdade, atitude e irmandade sobre duas rodas, que somente uma marca centenária como a Harley-Davidson pode oferecer.

As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https://testrides.harley-davidson.com/pt_BR e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.

SOBRE A HARLEY-DAVIDSON

Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Nossa visão: Construindo nossa lenda e liderando nossa indústria por meio da inovação, evolução e emoção. Nossa missão: Mais do que construir máquinas, defendemos a busca atemporal por aventura. Liberdade para a alma. Desde 1903, a Harley-Davidson tem definido a cultura da motocicleta com uma gama em expansão de motocicletas de ponta, distintas e personalizáveis, além de experiências de pilotagem e acessórios, equipamentos e roupas de pilotagem excepcionais. Harley-Davidson Financial Services fornece financiamento, seguros e outros programas para ajudar a colocar os motociclistas da Harley-Davidson na estrada. A Harley-Davidson do Brasil produz e comercializa motocicletas das famílias Sportster®, Softail®, Touring e CVO™. Saiba mais sobre como a Harley-Davidson está construindo a próxima geração de motociclistas em https://www.harley-davidson.com.br

Veja as fotos lindas!

Parque Nacional Chapada Diamantina, no estado da Bahia
Harley-Davidson do Brasil/Divulgação/Andre Dib

Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, no estado de Goiás
Harley-Davidson do Brasil/Divulgação/Vitor Marigo

Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros (Goiás)
Harley-Davidson do Brasil/Divulgação/Vitor Marigo

Vista aérea da cidade de Salvador, Bahia
Harley-Davidson do Brasil/Divulgação/R.M. Nunes

Ponte Juscelino Kubitschek e Lago Paranoá, em Brasília, Distrito Federal
Harley-Davidson do Brasil/Divulgação/Matheus Felix


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domingo, 20 de setembro de 2020

Presidente da FBH expõe preocupações do setor hospitalar com a aplicação da nova legislação de Proteção de Dados





O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato, manifestou nesta segunda-feira, 14, as preocupações do setor hospitalar com as adequações que serão necessárias para implementação da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Durante o encontro virtual, promovido pela Entidade, Morato lembrou que cerca de 70% da rede hospitalar brasileira é composta de estabelecimentos de pequeno e médio portes, e que muitos desses estabelecimentos sequer conseguiram iniciar o processo de informatização de sua base de dados.

“Estamos falando de centenas de estabelecimentos que não conseguem disponibilizar assentos adequados para seus pacientes, quem dirá sistema de informação digitalizado. A grande preocupação é como esses estabelecimentos vão se adequar à nova Legislação, como se dará a sua aplicabilidade. Nós não temos dúvidas da importância e necessidade da LGPD, porém estamos preocupados com os impactos que essas novas exigências trarão para o funcionamento do setor. Será preciso investir em tecnologias? treinamentos?”, disse o presidente da FBH.

De acordo com ele, qualquer medida que gere custos, neste momento, só vai piorar a situação dos estabelecimentos, que ainda tentam se recuperar dos reflexos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Em muitos hospitais, a queda na receita, em decorrência da suspensão de procedimentos eletivos, chegou a ser de 30%. “A preocupação recai, principalmente, sobre as sanções previstas para os hospitais que não se adequarem às novas exigências até agosto do próximo ano, que é o prazo estabelecido. Acredito que será preciso mais tempo, o setor também precisa ser ouvido”, complementou Morato.

DEBATE

O encontro promovido pela FBH contou com as participações dos deputados federais, Orlando Silva (PCdoB), Pedro Westphalen (PP/RS) e Luiz Antônio Teixeira Júnior (PP/RJ), além do advogado Lucas Paglia, especialista em Gerenciamento, Mitigação e Mapeamento de crises.

Ao realizar uma breve contextualização sobre a criação da LGPD, o relator do Projeto, deputado Orlando Silva, lembrou que ao ser apresentado, em 2016, o texto já vinha sendo debatido e construído há mais de 10 anos, com a realização de audiências públicas. Ele também ressaltou que a nova legislação possui caráter conceitual e principiológico, que é uma forma de se adaptar à velocidade e dinamismo com que se transforma o mundo digital. “Isso acaba conferindo mais peso à atuação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)”, disse.

O deputado Pedro Westphalen, autor da Emenda que possibilitou a postergação dos prazos para que a LGPD entrasse em vigor somente em agosto de 2021, também manifestou preocupação com a regulamentação da ANPD e as dificuldades para que os hospitais se adequem às novas exigências. Segundo ele, ainda falta clareza sobre como vai atuar a Autoridade Nacional. Outro aspecto destacado pelo parlamentar é que o país apresenta disparidades regionais gritantes. “Temos vários brasis dentro do Brasil e vários tipos de instituições, em diferentes condições de funcionamento”, disse.

Assista o vídeo:




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Atendimento adiado por pandemia deve ser coberto por convênio

Mérces da Silva Nunes

Plano de saúde não dá desconto por período sem uso, mas serviços são garantidos em contrato



Em meio à apreensão das pessoas devido ao coronavírus, usuários de planos de saúde registraram dificuldades para uso dos convênios. Muitos deixaram de ir a consultas e exames e até desmarcaram cirurgias. Em outros casos, o acesso foi reduzido para dar prioridade à pandemia. Por essa dificuldade e por questão de ordens práticas, consumidores e empresas ficam em dúvida se podem pedir descontos na mensalidade pela baixa ou nenhuma demanda de uso do serviço.

De acordo com Mérces da Silva Nunes, advogada especializada em Direito Médico e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, isso não é possível por questão contratual, mas o consumidor tem que ser atendido quando retornar às consultas. "Além de serem adiados entre os meses de março e julho pelo receio de contágio das pessoas, os procedimentos também precisaram ser adiados por determinação do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma forma de poupar leitos e evitar a contaminação pela Covid-19", explica ela. "As chances de redução no valor das mensalidades são baixas porque esses procedimentos podem ser realizados em algum momento e os planos de saúde deverão suportar essas despesas em razão da obrigatoriedade contratual", ressalta.

Outra dificuldade para os usuários de planos foram os reajustes nas mensalidades em plena crise sanitária que está abalando as finanças de muita gente. "Após questionamentos levantados sobre o tema desde o início da pandemia, a ANS, no dia 21 de agosto, suspendeu, por 120 dias a partir do mês de setembro a aplicação de reajustes anuais e por mudança de faixa etária aos contratos de planos de assistência médica e odontológica para todos os tipos de plano: individual/familiar e coletivos-por adesão e empresariais", explica a advogada. Segundo a Agência, nos casos de reajustes de preço por faixa etária, os clientes com contratos aumentados este ano voltarão a pagar mensalidades com os valores sem reajuste pelos próximos quatro meses.

Mas, embora os clientes, individualmente, não possam pedir descontos, empresas que oferecem planos como benefícios aos funcionários podem pleitear abatimentos em contratos pelos períodos em que foram pouco usados. "Considero viável a tentativa das empresas de pleitear redução de preço dos planos, em razão da baixa sinistralidade das carteiras, relativamente ao período entre março e julho, do corrente ano. A negociação deve ser estabelecida diretamente entre as partes, pois não há legislação específica determinando eventual redução de preço", afirma Mérces.


PERFIL DA FONTE:


Mérces da Silva Nunes possui graduação em Direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). É advogada, sócia-titular do Silva Nunes Advogados Associados e autora de obras e artigos sobre Direito Médico.


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sábado, 19 de setembro de 2020

Negócios: Aprovado plano de recuperação judicial da Copel Colchões

Em depoimento emocionante, fundador da empresa, Israel Sapiro, resumiu seu sentimento após a assembleia de credores. Aprovação do plano permitirá a reorganização das finanças da Copel, criada por ele 55 anos atrás

O plano de Recuperação Judicial da Copel Colchões, que há 18 meses ingressou com pedido de Recuperação Judicial, foi aprovado nesta quinta-feira (17) por todas as classes de credores que entraram na negociação. O trabalho de reestruturação da empresa e a indicação do caminho a ser percorrido para que a Copel possa recuperar os resultados positivos foram realizados pela consultoria Ejafac, em conjnto com a alta administração da Copel. As questões jurídicas ficaram a cargo do escritório Bissolatti Advogados.

O plano de Recuperação Judiciam da Copel renegociou um passivo aproximado de R$ 39 milhões, que foi aprovado por 100% dos credores das classes 1 e 4 – créditos derivados da legislação do trabalho e créditos de microempresas ou empresas de pequeno porte, respectivamente –, e por 70,74% dos credores da classe 3, onde estão reunidos os credores quirografários.

As dívidas trabalhistas serão pagas em doze parcelas, sem deságio. Os credores parceiros – que ainda concedem crédito à companhia – aceitaram um deságio de 57,5% para o recebimento em 120 meses, com 20 messes de carência. Com os credores que optaram por não manter relações comerciais com a Copel foi negociado um deságio de 79% e o pagamento igualmente em 120 parcelas, 20 messes de carência.

“Foi um processo longo, mas felizmente nossos credores levaram em conta que, no caso de uma insolvência da Copel, o prejuízo seria dobrado. Além de terem dificuldades para receber valores consideráveis dos créditos que possuem conosco, eles fechariam as portas para um cliente com enorme potencial de consumo. Conseguimos mostrar que a Copel segue firme, já operando no azul depois dos primeiros meses de reestruturação”, comentou Elias Azevedo, CEO da Ejafac – e que já reorganizou mais de 65 empresas nos últimos 20 anos.

Entre as estratégias adotadas pela Ejafac para recuperar o Ebitda positivo da Copel estão o fortalecimento das vendas pela Internet e o fechamento de lojas físicas deficitárias, bem como uma revisão geral de todas as despesas da companhia.

“Eles salvaram o meu legado” – O depoimento emocionante do fundador da Copel Colchões, Israel Sapiro, resume perfeitamente o sentimento de todos os colaboradores da empresa após a aprovação do Plano de Recuperação Judicial da companhia, reconhecida como uma das maiores fabricantes e revendedoras de colchões do Brasil.

Aos 78 anos de idade, Israel Sapiro segue à frente da Copel há 55, e neste período relembra que enfrentou um único momento de real dificuldade – que começou em 2014 e perdurou por cinco anos. Foi o suficiente para que toda a sua história corresse o risco de implodir.

“Devo muito a três personagens que salvaram o meu legado. São eles a consultoria Ejafac, o escritório de advocacia Bissolatti Advogados e o Diretor Comercial da Copel, Marcio Trevisan. Sem eles, sem a energia que eles colaram no trabalho de recuperação da companhia, tudo que construímos em mais de cinco décadas teria virado pó. Na prática eles salvaram a minha empresa, mas a realidade é que salvaram muito mais do que isso”, declarou o fundador.

A Copel fabrica a linha Copel Confort Line, que corresponde a 18% de todos os colchões vendidos em suas mais de 60 lojas. A rede ainda comercializa outras marcas brasileiras, como a Copespuma, Herval e a Flex, e algumas das mais importantes marcas do mundo, como a norte-americana Serta e a Inglesa Dunlopillo. A estimativa é de que, apesar da retração nas vendas provocada pela pandemia, o mercado de colchões movimente mais de 10 bilhões de reais no Brasil, com gasto médio R$ 48,55 por habitante. Há muito espaço, portanto, para que a Copel possa sair da crise e volte a crescer.


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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Inovação e apoio psicológico foram receita de sucesso para empresa de tecnologia em meio à pandemia

Logo IT decidiu adotar o home office. Possibilitou toda condição de trabalho da melhor forma possível, disponibilizando notebooks, ferramentas de trabalho para reuniões online, acesso remoto aos arquivos da instituição e até sessões de terapia online para os colaboradores.


Em meio a uma grave pandemia, muitas empresas tiveram que fechar as portas e demitir funcionários. Apesar das dificuldades, indo na contramão deste cenário, a empresa de tecnologia e inovação brasiliense Logo IT, vem mais uma vez inovando o mercado com ideias ímpares e cuidado com colaboradores e familiares.
Não é novidade para ninguém que estamos passando por momentos de instabilidade tanto emocionalmente quanto de saúde pública, e isso tem afetado também a economia global. Pequenas e médias empresas não tiveram outra opção a não ser encerrar suas atividades ou diminuir (e muito) o quadro de funcionários para tentar se manter em funcionamento.

No ramo da tecnologia não foi diferente. Dependendo da atuação da empresa no mercado, mesmo com toda facilidade de trabalho remoto, muitas não conseguiram se manter. A Logo IT, por sua vez, também passou por momentos difíceis, mas a diretoria da empresa decidiu em prol da empresa e de seus colaboradores fazer tudo que estava ao alcance para manter as atividades.

Inicialmente, mesmo sem nenhum decreto proibindo o trabalho presencial em empresas de TI, a Logo IT decidiu adotar o home office. Possibilitou toda condição de trabalho da melhor forma possível, disponibilizando notebooks, ferramentas de trabalho para reuniões online, acesso remoto aos arquivos da instituição e até sessões de terapia online para os colaboradores.

Sempre preocupada com a saúde e o bem estar funcionários, a gerente do RH, Kamilla Ferreira, junto com sua equipe que conta com psicólogos, fez reuniões individuais e em grupo com todos da Logo IT. Os encontros aconteceram diariamente para assegurar se os colaboradores estavam bem física e psicologicamente.

“Em um momento delicado como esse, precisamos dar a devida atenção à saúde emocional dos colaboradores e familiares. Ajudá-los a passar por esse momento de pandemia e incertezas da forma menos dolorosa possível foi e é, sem dúvidas, nosso maior desafio como RH. O momento pede empatia dos empregadores e aqui na Logo IT valorizamos, em primeiro lugar, nossos talentos. Além disso, o plano de saúde também já é um benefício comum na empresa”, afirma Kamilla, preocupada individualmente com cada situação que os colaboradores passam.

Equipe unida

Dentro do grupo Logo IT, existem várias empresas que nasceram como startups e hoje são um grande sucesso em seu ramo de atuação. Uma delas é o Believe, streaming de vídeo cristão que entrou em fase de testes pouco antes da pandemia começar.

“O Believe não pode parar quando as pessoas mais precisam de uma palavra amiga, de um conforto, de sentar no sofá de suas casas e, além de ter entretenimento de qualidade, sentir Deus perto”, diz Flávia Morais, executiva do Believe. A equipe ficou satisfeita em poder trabalhar em casa com as reuniões diárias, onde falavam sobre o trabalho e também tinham momentos de interação e descontração.

“Nosso streaming evoluiu muito nesses últimos meses. Foi lançada a plataforma para IOS, Android e Chromecast, e está em fase final a Apple TV e Samsung TV. Em constante evolução, quinzenalmente são lançadas anda atualizações dos aplicativos com melhorias, onde levamos em consideração a opinião dos clientes e suas sugestões. Além das atualizações da tecnologia da plataforma, lançamos mensalmente novos conteúdos. Grandes títulos como os da Sony e California Filmes estão entrando na plataforma e prometem ser um sucesso”, acrescenta Flávia.

Por ser uma empresa do grupo Logo IT, o Believe tem uma forma de trabalho colaborativa. A equipe, que conta com desenvolvedores multidisciplinares, é tratada de forma horizontal, engajando todos os membros da equipe com autonomia para tomar decisões de desenvolvimento e negociais.

“Eu não sei o que seria de mim e da minha família sem ter meu trabalho nesse momento para ocupar a cabeça. Estar em contato online com meus colegas nas nossas reuniões diárias me tira a sensação de solidão e medo”, destaca Izabella Guimarães, do setor de Suporte ao Usuário.

“Foi difícil no início ficar em casa, porque a Logo IT, além de ser meu ambiente de trabalho, é onde eu gosto de estar com meus colegas para descontrair em meio às tarefas”, reforça Theo Arruda.

“Fui contratado em meio à pandemia. Mesmo morando em outra cidade e com muita vontade de voltar para Brasília, tive a oportunidade de fazer o que eu amo, assistir filmes, comentar e ainda tratar como trabalho”, diz Márcio Zeev, curador de conteúdo do Believe.

Retorno com cuidado

A Logo IT voltou suas atividades presenciais, se preocupando em tomar todos os cuidados para que o ambiente de trabalho seja saudável. São disponibilizados para os funcionários cabine de desinfecção, máscaras, álcool em gel, testes rápidos para quem não está se sentindo bem, além de medição de temperatura. O refeitório está montado ao ar livre e as mesas são limpas toda as vezes que são usadas.

“Aqueles que não se sentiram seguros em voltar ao trabalho presencial ou é considerado grupo de risco, continuam trabalhando em casa, pois as reuniões por medida de segurança e para evitar aglomerações, ainda acontecem online”, ressalta a gerente do RH.

Para Gustavo Sales, Gerente de TI, a produtividade aumentou consideravelmente. Ele pondera que um dos motivos para que a empresa decidisse pelo retorno das atividades presencialmente foi a solicitação de colaboradores.

“Empresas do futuro, modernas e que se adequam ao mercado e a situação atual são valorizadas e escolhidas pelos colaboradores. Profissionais de TI estão em ascensão no mercado, escolhem a dedo onde vão trabalhar e os benefícios que a empresa oferece, bem como o cuidado e preocupação com os colaboradores, trazem um ambiente de trabalho desejável e produtivo. O ganho é bilateral”, finaliza Gustavo.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Vale mais que mil palavras!


*Por Fernando Teixeira

Ser invisível na mídia é um sentimento amargo experimentado por diversos grupos sociais minorizados. As consequências dessa anulação são o negacionismo, o preconceito e o ódio gerados pelo desconhecimento. Mas, recentemente, atitudes pontuais de grandes empresas brasileiras têm contribuído para reabrir debates, gerar conteúdos, informação e atenuar esta nuvem densa que teima em assombrar as áreas de comunicação das empresas e a sociedade.

Recentemente, a Natura surpreendeu ao escalar para seu comercial de Dia dos Pais um pai trans: Thammy, filho da cantora Gretchen. E, ao contrário do movimento transfóbico nas redes sociais pedindo boicote à marca, as ações da empresa acumularam crescimento de 10% em dois dias. Especialistas atribuem o aumento ao fato de a Natura atender ao compromisso com três áreas que vêm ganhando espaço entre investidores: ambiental, social e governança, ou ESG, na sigla em inglês.

O posicionamento das empresas na mídia reflete a diversidade de seus corredores internos, ambiente indispensável para o desenvolvimento de novos negócios e, principalmente, de novos olhares.

Bancos de imagens estão se adaptando para retratar a realidade brasileira, anos-luz distante da família heterossexual caucasiana, de cabelos loiros e olhos azuis. Atualmente, mesmo com certa limitação, é possível encontrar imagens de boa qualidade, por exemplo, de mulheres fora do padrão criado pela racionalidade branconormativa, de pessoas trans (casadas ou solteiras), de PCDs (pessoas com deficiência), de negros (ricos ou pobres, do bairro nobre ou da comunidade). Se você está surpreso por ainda engatinharmos com relação à inclusão de imagens representativas, imagine o que pensa quem nunca se identificou com as imagens vistas em diversos veículos de comunicação!

Você deve se lembrar do vídeo em que uma menina negra, de 3 anos, identifica-se ao ver a Maju apresentando o Jornal Hoje. Ela comenta: “É o meu cabelo! É o meu cabelo!”, e aponta para a TV. Isto é representatividade. É quando uma menina negra de 3 anos do Piauí percebe que podem existir mulheres como ela em lugares de destaque. Quando um menino do interior se inspira no sucesso da Pablo Vittar, a primeira drag queen do mundo a alcançar a marca de 1 bilhão de reproduções no Spotify. Quando uma mulher gorda se enxerga em uma das milhares de campanhas de roupas íntimas. É quando um menino que sofre bullying na escola por ser gay vê a imagem do marido do primeiro ministro de Luxemburgo em meio às “primeiras-damas” da OTAN.

Você pode pensar que imagens como estas são o retrato da exceção. Sim, são! Milhares de imagens ainda precisam ser criadas, disponibilizadas e pessoas representadas. Mas garanto: ainda que raras, elas acendem uma pequena luz de esperança em grande parcela da sociedade tão acostumada à escuridão.

*Fernando Teixeira é head de Planejamento da um.a #diversidadecriativa.

Sobre a um.a

Fundada em 1996, a um.a #diversidadeCriativa está entre as mais estruturadas agências de live marketing do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes estão Anbima, Atento, B3, Bristol, Carrefour, Citi, Corteva, Cielo, Mapfre, Motorola, Nextel, Pandora, Sanofi, Sumup, Tigre, Via Varejo, Visa, entre outras. Ao longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais importantes da área de eventos.


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terça-feira, 15 de setembro de 2020

A guerra de Trump que pode trazer ainda mais desemprego aos Estados Unidos - Por: Daniel Toledo

* Daniel Toledo


O que está acontecendo nos Estados Unidos nos dias de hoje? Com a crise e diversos tipos de benefícios, muitos americanos estão preferindo ficar em casa do que ir trabalhar. Vemos o número gigantesco de desemprego no país e a tendência é que esse número aumente ainda mais.

Embora algumas pessoas pensem que seja temporário por conta das notícias, é importante explicar que há 3 categorias de demissões nos Estados Unidos e entre elas está o furlough, que é válido para as pessoas que foram dispensadas com licença devido a pandemia e que serão recontratadas após o período de quarentena. Isso significa que elas não estavam definitivamente desempregadas. Entre 30 milhões, aproximadamente 1.400 milhões estavam em furlough, o que mostra uma grande disparidade quanto ao número de desempregados atualmente.

Outra questão que deve ser lembrada é que o país está passando por um ano eleitoral e que existem algumas coisas que precisam ser apontadas. O presidente Donald Trump assinou uma nova ordem executiva e, aparentemente, esse é o modo dele de governar, algo que pessoalmente não acho interessante. Uma comparação simples seria viver no Brasil em que um presidente governa por meio de decretos, o que impede o trabalho do congresso e acaba fazendo com que o regime democrático deixe de existir. Afinal, quando há alguém tomando todas as decisões sem a análise dos demais, em conjunto, é bem fácil de declarar uma ditadura.

O que vem acontecendo nos Estados Unidos é que, ao ter uma decisão contrária ao congresso americano, o presidente leva a frente sua perspectiva da mesma forma, desconsiderando as razões para que ocorra um veto.

Há algumas semanas, a ABC News publicou uma reportagem que me trouxe uma certa apreensão. Eles citam que a adoção de ações executivas por Trump para contornar o congresso contrasta fortemente com as críticas dele ao uso do mesmo método pelo ex-presidente Barack Obama. Antes, algo que ele condenava e tratava como tirania, hoje é o modo usado extensivamente para governar, o que demonstra o enfraquecimento da democracia, preocupando também os empresários, uma vez que alguns decretos impactam na imigração e, muitas vezes, falta mão de obra necessária para executar determinados trabalhos.

Ainda assim, visto que é ano de eleição, Trump, que já não fala com Nancy Pelosi, a líder dos democratas na câmara, buscou desde o ano passado aumentar suas chances oferecendo uma ajuda semanal de U$ 600, entre outros benefícios.

Por mais que não pareça, isso gera um enorme problema para o país: fazendo uma conta simples, nota-se que um adulto que opta pelo auxílio recebe U$ 1600 ao mês. Ao adicionar o seguro desemprego de aproximadamente U$ 600, o cidadão receberia U$ 2400. Quando se trata de parceiros, juntos teriam U$ 4800 e, caso tenham algum filho, também teriam acesso a mais um auxílio.

Somando esses valores, para algumas famílias pode ser muito mais vantajoso permanecer desempregado ou fazendo pequenos trabalhos para agregar a renda. Esse ponto impacta também nas empresas, uma vez que não é possível contratar a mão de obra de profissionais de outros países, e as pessoas que estão aptas a realizar o trabalho dentro dos Estados Unidos, preferem não trabalhar para receber a ajuda do governamental.

Algo também citada na reportagem da ABC é sobre a decisão do presidente e de alguns governadores de impedir que ocorram despejos durante o período de crise. Imagine a situação de algumas pessoas, que dependem do aluguel de imóveis residenciais para pagar suas contas e continuar a viver, mas tem que lidar com um cenário em que os inquilinos deixam de cumprir essa obrigação simplesmente porque o governo decidiu que eles não podem ser despejados. Independentemente do que venha a acontecer após a pandemia, nesse momento já há inúmeros prejudicados.

Alguns podem pensar que a intenção do presidente é realmente ajudar as pessoas, mas é fundamental ter discernimento entre benfeitorias e a autopromoção que esse momento pede para que ocorra uma reeleição. Sempre fui a favor de capitalismo e em muitas vezes concordei com Trump, pois é necessário ter pulso firme para governar um país como os Estados Unidos. No entanto, algumas atitudes dele parecem desesperadas, pois essa estratégia está gerando desemprego e até mesmo a possibilidade da desvalorização do dólar, o que pode ser um grande problema no próximo ano.

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. 

Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 73 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Sebrae participa do lançamento do Projeto Transformar em Minas Gerais

Iniciativa feita em parceria com a CACB, tem como objetivo contribuir com o fortalecimento do empreendedorismo 

freepik.com




A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas) lançaram nesta quarta-feira (26), com o apoio do Sebrae, o Projeto Transformar para todas as associações comerciais do estado. O objetivo da inciativa é preparar lideranças empresariais para atuarem em projetos de desenvolvimento local, abordando diversos temas, como mecanismos sociais de controle externo da administração pública, estratégias e mecanismos de estímulo à atividade empreendedora, formação e acolhimento de novas lideranças, entre outros.

O evento de lançamento, feito de modo virtual, contou com as presenças do presidente do Sebrae, Carlos Melles; do presidente da CACB, George Pinheiro; do presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues; do diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick e do diretor-superintendente do Sebrae MG, Afonso Rocha, além de representantes de associações comerciais de diferentes municípios mineiros.

O Transformar é um projeto Nacional e teve início a partir de uma iniciativa-piloto, na região mineira do Médio Piracicaba, no último mês de maio, e agora será difundido nas demais regiões do estado de Minas. Para o presidente do Sebrae, o projeto chega em um momento oportuno em que o país busca saídas para a crise provocada pela pandemia do coronavírus. “Os pequenos negócios já respondem por aproximadamente 30% do PIB do país. Nossa meta é fortalecer o empreendedorismo para que essa participação cresça nos próximos anos. Com isso nós conseguiremos gerar os empregos e o desenvolvimento que o país tanto precisa para atravessar esse momento”, comentou Carlos Melles.

Por meio do projeto Transformar, serão capacitados os líderes e gestores das associações comerciais, com foco no desenvolvimento local e regional. Serão feitas capacitações por meio do Ensino à Distância (EaD), a partir de encontros virtuais com 90 minutos de duração. Durante o projeto, os participantes serão convidados a refletir sobre as boas práticas locais e como aperfeiçoa-las e amplia-las. As capacitações culminam sempre com a apresentação de um projeto de desenvolvimento, de natureza regional ou coletiva. Segundo os organizadores da iniciativa, o Transformar também vai contribuir para um debate em torno do papel dos futuros prefeitos no desenvolvimento do empreendedorismo, com a apresentação de um elenco de propostas aos candidatos das próximas eleições municipais.

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Ex-ministro da Justiça diz que processo eleitoral é vítima de insegurança jurídica

José Eduardo Cardozo
Ex-Ministro da Justiça

Ex-ministro da Justiça diz que processo eleitoral é vítima de insegurança jurídica

José Eduardo Cardozo participou de videoconferência no 1º Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral

Passados 10 anos da Lei da Ficha Limpa (lei complementar nº 135/2010), o dispositivo legal que representou uma verdadeira revolução para o processo eleitoral brasileiro e, que ainda hoje, é motivo de questionamentos na Justiça Eleitoral, teve seu uso desvirtuado, segundo o relator da matéria, advogado e ex-ministro da Justiça entre 2011 e 2016, José Eduardo Cardozo.

“Não imaginei que a Lei da Ficha Limpa sedimentaria o caminho futuro para atacar a presunção de inocência no campo penal. A interpretação da lei abriu as portas para algo que me parece inaceitável, que é a ofensa da presunção de inocência, como previsto no texto constitucional de 1988”, lamenta o ex-ministro, em sua fala na videoconferência Elegibilidade e Causas de inexigibilidade, promovida pelo 1º Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (Conbrade), nessa terça-feira, 25 de agosto.

Na prática, enquanto os requisitos de elegibilidade devem ser cumpridos pelo candidato a um cargo público, conforme previsto na Constituição Federal de 1988 (CF 1988) no seu artigo 14º, os casos de inexigibilidade, que compõem o mesmo artigo são discutidos, em sua maioria, na esfera jurídica, onde impera um cenário de grande insegurança dos dispositivos legais, que são modificados e/ou interpretados caso a caso. “O Brasil vive um processo perigoso de judicialização da política, com direito a ativismo judicial, a partir da produção normativa da Justiça Eleitoral que extravasa os limites de interpretação plausíveis, e aplicação do lawfare, de acordo com a ocasião, clamor público, etc”, destaca.

Em sua fala, a advogada, professora e membro da Abradep, Ana Carolina Clevè, ressaltou que o Brasil exagera na legislação para quem pretende disputar um cargo político e que, em nenhum dos tratados internacionais dos quais o país é signatário há exigências do gênero ou à excessiva tutela do eleitor. “Todas as hipóteses são válidas e legítimas, mas exageradas. Não se pode permitir o crescimento do direito eleitoral do inimigo, o lawfare na esfera judicial. Precisamos repensar e colocar freio de arrumação nesse papel de “limpeza” que a justiça eleitoral tomou para si, como se ela pudesse resolver problemas de improbidade administrativa e de corrupção no Brasil”, analisa.

O promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais, Edson de Rezende Castro, ressalta que a admissão ou não da candidatura política é um dos momentos mais importantes do processo eleitoral. No entanto, o questionamento judicial das causas de inexigibilidade, sem a definição de prazos para tramitação ou para julgamento das ações, tem se tornado um problema, já que existe o risco de que o candidato eleito e empossado perca o direito durante o exercício do mandato, como tem ocorrido muito no país.

“O adiamento das eleições de 2020, para 15 de novembro, por meio da emenda constitucional nº 107/2020, muda as regras da disputa eleitoral durante o ano em que elas deveriam estar consolidadas, o que pode trazer perturbação na disputa porque estamos diante da possibilidade do retorno de candidatos condenados pela lei da Ficha Limpa ao jogo eleitoral. Ao trazer o inelegível de volta, a emenda o favorece, mas prejudica os demais concorrentes do pleito”, conclui.

Fonte: Conbrade

O 1º Conbrade é uma iniciativa da Associação Mineira de Defesa dos Direitos do Advogado - Artigo Sétimo, com apoio institucional da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). 


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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Segunda edição do movimento Mulheres que Inspiram tem início na próxima segunda-feira



Projeto traz lives com empreendedoras de vários segmentos


A partir da próxima segunda-feira (07) acontece a segunda edição da série de lives Mulheres que Inspiram, movimento criado pelo Instituto Êxito de empreendedorismo, com objetivo de estimular, incentivar e auxiliar o público feminino que deseja empreender e não sabe por onde começar ou que já está inserido no ecossistema empreendedor, mas precisa de palavras norteadoras para uma carreira mais bem estruturada. Assim como na primeira edição, as lives serão comandadas pela sócia fundadora do instituto Êxito de Empreendedorismo e CEO da Atom, Carol Paiffer, através do seu perfil no instagram (@capaiffer).

“Uma edição do movimento Mulheres que Inspiram não foi suficiente para contar todas as histórias inspiradoras de mulheres que existem. E, provavelmente, a segunda edição também não vai ser suficiente. Nós já temos uma lista de mulheres incríveis que gostaríamos que outras mulheres conhecessem, e que elas pudessem se inspirar, para que elas entendessem que empreendedorismo é para elas”, revela, Carol Paiffer

As conversas serão com mulheres que são referências profissionais em suas respectivas áreas de atuação e pautadas sempre com lições que funcionem como mapas que levem para o progresso desse público alvo. “A expectativa é que a gente atinja o maior número de mulheres, e que a gente possa levar um otimismo tão importante neste momento sensível que o Brasil e o mundo estão passando. O nosso maior interesse no movimento é ajudar as mulheres a entenderem que elas são uma inspiração. E que, através delas, a gente leva esse otimismo, esse carinho, esse amor para a nossa sociedade. Através do empreendedorismo”, finaliza, Carol.

Nomes como da presidente da Fundação Amor Horizontal, Carol Celico; da Empreendedora, fundadora e apresentadora do canal Patricia Meirelles TV no YouTube e no Instagram, Patrícia Meirelles; da sócia do Tasquinho do Tio e do Grupo LCP, Sophia Lins; da empreendedora que fundou com seus filhos a holding DSS Importação e Exportação, e faz parte do Instituto Sou 1 Campeão, Clemilda Thomé; e da empreendedora, palestrante e Miss Brasil 2010, Débora Lyra.

A segunda edição do evento terá 10 lives e será encerrado no dia 18 de setembro. A programação completa estará disponível no instagram do Instituto Êxito de Empreendedorismo (@exito.instituto).

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo



O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 400 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.


Serviço:

2ª Edição do Movimento Mulheres que Inspiram
Quando: Lives de 07 até 11 de Setembro e 14 até 18 de Setembro
Onde: As transmissões acontecem nos perfis dos participantes, no Instagram.
Programação Primeira semana
Dia 07/09 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Carol Celico (@cacelico), às 19h03.
Dia 08/09 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Débora Lyra (@deboramlyra), às 12h03.
Dia 09/09 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Clemilda Thomé (@_clethome), às 12h03.
Dia 10/09 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Patrícia Meirelles (@patriciameirelles), às 12h03.
Dia 11/09 - Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Sophia Lins (@sophiamlins), às 12h03.

* A programação completa será divulgada nas redes sociais do Instituto Êxito de Empreendedorismo (@exito.instituto).


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sábado, 5 de setembro de 2020

Ex-ministro da agricultura defende securitização de dívidas rurais



“Os produtores rurais têm toda e absoluta razão de defender uma securitização”, diz o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli

Enquanto a pandemia instalada implode a economia e exige grande jogo de cintura dos governantes corre em paralelo a construção de um cenário sombrio para o carro-chefe da economia nacional: o agronegócio.

O período das chuvas se aproxima e com ele a oportunidade de realizar a melhor safra da história seria, naturalmente, um grande motivo de comemoração dos produtores rurais. Contudo, é uma realidade restrita aos grandes conglomerados exportadores de alimentos.

O endividamento rural está derrubando sonhos e planejamentos, instalando uma série de obstáculos alheios ao sucesso da colheita. E há olhos muito importantes, verdadeiras referências históricas, atentos a essa conjuntura.

Eles pertencem a Alysson Paulinelli, engenheiro agrônomo, ex-ministro da Agricultura e um dos fundadores da Embrapa no final dos anos 60. Para ele, as dívidas são consequência de “um erro que vem sendo alimentado por vários governos há décadas”.

Falta seguro rural

“O Brasil é o único grande produtor agrícola do mundo que ainda não tem seguro rural. Isso é uma distorção sem precedentes e responsável por tudo que assistimos de mazelas”, explica o ex-ministro.

“Veja que em 1974 nós criamos o Proagro a pedido das empresas de seguro, já que elas não tinham nenhuma informação sobre a agricultura brasileira, na época, uma importadora. Na verdade, elas queriam dados que as norteassem na formulação de produtos para o setor”, lembra.

Segundo o ex-ministro, foram cinco anos de trabalho com “muita má vontade do setor financeiro. Tanta que, ao final, todo o relatório foi deletado e só restou mesmo a legislação criada”.

Assim, o Proagro tornou-se o que é hoje, uma ferramenta acessível somente a alguns poucos produtores pequenos com recursos garantidos pelo próprio governo federal.

Isso causou a uma séria distorção conjuntural, já que para os médios e grandes produtores ainda não existe uma forma de assegurar a produção, levando todo o sistema a inúmeros resultados negativos.

“Vimos tudo o que aconteceu recentemente no Sul e até no Centro-Oeste do País, em função de uma seca severa que trouxe um endividamento descomunal, para quem já estava bastante endividado”, ilustra Paulinelli.

Iniciativa privada na ponta da lança

“Pior é que os bancos não perdoam, cobrando juros muito caros e aumentando demasiadamente a dívida. E isso precisa ser evitado. Logo, os produtores rurais têm toda e absoluta razão de defender uma securitização, já como forma de contornar o erro estrutural provocado pela falta de um seguro para a produção”, reforça o fundador da Embrapa.

O seguro atual alcança apenas 9% do setor. Para o agrônomo e ex-ministro, “se ele fosse democrático, as taxas seriam muito mais plausíveis e todo o sistema muito mais saudável, por todos os lados. Os riscos inerentes seriam barateados e a crescente aquisição e desenvolvimento tecnológico seriam minimizados com o passar do tempo”.

Paulinelli entende que o esforço atual do Governo é grande em assegurar com pouco mais de 1 bilhão de reais a produção, uma vez que falta dinheiro, em função da atual crise.

Mas ele estima que seriam necessários mais de 14 bilhões para proteger toda a produção e que já passou da hora da iniciativa privada, por meio das grandes empresas que atuam na comercialização da produção agrícola e dos bancos que oferecem crédito, aportarem os recursos necessários.

“Todos eles conseguem se defender fazendo um colchão de amortecimento para riscos, operando com taxas muito caras. Tem banco, inclusive oficial, que cobrou até 30% a mais somente para sair do risco. Isso é um absurdo e um terreno muito perigoso. Tais recursos seriam quase que suficientes para assegurar toda a produção”, conclui.

Dívida rural pode chegar a R$ 700 bilhões

O endividamento do setor rural se mostra crescente e impiedoso frente à capacidade dos produtores em honrar seus compromissos, como créditos contraídos para custeio e investimentos.

Em função de intempéries, deformidades de mercado e tropeços da macroeconomia, as constantes operações realizadas tipo “Mata-Mata” (quando se cobre empréstimos com mais empréstimos de juros maiores), têm mascarado os números de produtores rurais inadimplentes junto aos Bancos.

Conforme números fornecidos pelo BACEN (mar/2020), a dívida do setor de Agronegócio, consolidada junto aos Bancos é da ordem de 321 bilhões de reais.

“As ferramentas que o governo acredita ter sido suficientes para dar fôlego ao produtor, como as resoluções do Banco Central e circulares do BNDES, não são implementadas pelos bancos, deixando os produtores à deriva”, queixa-se Adilson Érida Borges, que possui fazenda no estado do Mato Grosso.

Já, em levantamento junto às 60 maiores tradings que atuam na comercialização de insumos, o endividamento ultrapassa R$ 173 bilhões.

Tais montantes somados aos demais, gerados pelas cooperativas de insumos (cerca de R$ 55 bilhões) e empréstimos em bancos internacionais (ACC voltados para o Agronegócio), eleva o montante para algo entre R$ 600 e 700 bilhões.
A Agricultura Familiar responde por 8% no endividamento enquanto a Empresarial – mais tecnificada e voltada à alta produtividade das lavouras – carrega 92% do passivo.

Securitização é a saída

Considerando que o Agronegócio Brasileiro possui receita de cerca de R$ 1,6 trilhão, esse endividamento é pouco menos da metade do que anualmente o setor que responde por 21% do PIB gera, e, portanto, passível de quitação.

“A saída mais sensata para o problema é a securitização das dívidas dos produtores rurais, assim como aconteceu em 1995”, sugere Jeferson Rocha, agricultor e diretor jurídico da Andaterra (Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra), uma das entidades que defendem a securitização.

Desta forma, os débitos seriam renegociados de 20 a 30 anos, com juros anuais abaixo de 4%, como prevê a Lei de Crédito Agrícola, que é constantemente desrespeitada por bancos e tradings.
Para conhecer os setores mais endividados, siga @salveoagro no Instagram e Facebook. O grupo é formado por produtores rurais de todo o Brasil que buscam o desenvolvimento sustentável do setor. Há materiais completos.


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1º Conbrade: Uso de fake news demanda maior velocidade nas decisões da justiça eleitoral




1º Conbrade

Uso de fake news demanda maior velocidade nas decisões da justiça eleitoral

O prazo médio de cinco dias da Justiça Eleitoral para o julgamento de uma ação de direito de resposta não é suficiente para reduzir os danos de uma fake news para uma candidatura política. Foi o que afirmou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU), ex-ministro do TSE e atual vice-presidente da Invest SP, Torquato Jardim, em sua fala na videoconferência Fake News. O evento fechou a programação de 18 encontros virtuais do 1º Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (Conbrade), nessa quinta-feira, 3 de setembro.

“Aconselho responder aos ataques prontamente, nos espaços do candidato enquanto se aguarda a resposta do juiz eleitoral, que pode, inclusive, ser negativa. Esperar apenas o prazo regulamentar da justiça pode causar danos irreversíveis para a candidatura, já que a capilaridade dessas informações, nas redes sociais, é instantânea”, reafirmou.

Em sua fala, ele também definiu o impulsionamento de conteúdo como um desafio imenso para a justiça eleitoral a quem cabe o desafio constitucional de flexibilizar o contraditório, como faceta substantiva do devido processo. Nesse sentido, há que se exercitar o equilíbrio na concessão de liminares, para que sejam resguardadas as liberdades de expressão e de imprensa e do voto esclarecido. “Como fica a opinião pública devidamente informada e não manipulada para ter um voto autêntico?”, provocou.

Torquato Jardim destacou, ainda, que a veiculação de conteúdos de desinformação em massa representam um risco para o sistema eleitoral. “Resistir ao preconceito e à falsidade exige atenção e esforço. Impressionante como pessoas ilustradas, que deveriam ter uma postura crítica, fazem uma repetição acrítica e imediata de qualquer coisa que recebem pelas mídias sociais. A notícia que reforça o preconceito é fácil de consumir e engraçada de compartilhar e, com isso, o indivíduo faz fake news”, lamentou.

Financiamento

O fenômeno mundial das fake news é bem mais complexo que o compartilhamento interpessoal ou em grupos das redes sociais, desse material fraudulento e/ou desonesto. Segundo a advogada e pesquisadora Samara Castro, que milita nas áreas eleitoral, partidária e de privacidade e proteção de dados e também é membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-RJ, o financiamento da desinformação ainda é um problema que não foi resolvido porque os poderes Legislativo e Judiciário ainda não têm uma compreensão clara desse sistema de produção e compartilhamento direcionado de mensagens, a partir da gestão de dados dos eleitores.

“Quem paga e quem lucra com a desinformação? A desinformação financiada corrompe todo o sistema eleitoral. Em todo o mundo, instituições democráticas estão abaladas por uma onda de extremismo na qual a política se tornou uma briga de quem fala mais alto e não uma discussão de ideias. A grande novidade é a resposta do público, que tem conexão emocional com esse tipo de conteúdo que, compartilhado, torna a verdade cada vez mais subjetiva e cria um clima de desconfiança nas pessoas e instituições, enquanto fortalece a ideia de que opinião é fato”, denunciou.

O advogado, professor da Universidade Mackenzie e doutor em Direito Constitucional e estudioso do tema, Diogo Rais, afirma que o desafio de combater a desinformação é grande porque trata-se de um sistema fragmentado e difuso que se espalha rapidamente e traz uma série de complicações para a vida humana.

“Por que a gente espera a solução de um lugar só? A quantidade e a variedade de ações que poderiam ajudar a combater esse desafio podem ser agrupadas nos eixos da educação midiática, medidas preventivas de instituições e pessoas públicas que podem publicar conteúdos próprios que podem ser confrontados com notícias maliciosas e também com a criação de direito e repressão das empresas”, destacou.

No entanto, adverte Rais que as eleições de 2020 oferecem um risco a mais para os candidatos, já que as agências de checagem têm foco nas personalidades de alcance nacional e possivelmente não trabalharão em pequenas localidades, o que vai demandar uma postura estratégica dos advogados das campanhas, no sentido de atuar na gestão desse grande risco chamado desinformação, para reduzir ao máximo os danos.

Conbrade

Realizado entre os dias 7 de julho e 3 de setembro, por meio de 18 encontros virtuais, o 1º Conbrade é uma iniciativa da Associação Mineira de Defesa dos Direitos do Advogado - Artigo Sétimo, com apoio institucional da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

As videoconferências estão disponíveis no site www.conbrade.com.br por tempo determinado. 
Para conferir, basta acessar e cadastrar-se como participante.


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