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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Mesmo com economia em recessão, mercado de próteses de silicone se mantém aquecido

Mercado internacional de próteses de silicone cresce. Estados Unidos e México são os principais consumidores da Silimed Brasil

Em 2014, o Brasil tornou-se campeão mundial de cirurgias plásticas. Em todo o país, foram realizados 1,49 milhão de procedimentos, correspondendo a 13% do volume mundial, deixando para trás o então campeão Estados Unidos, que acabou realizando 1,45 milhão de procedimentos estéticos.

Apesar da turbulência enfrentada pela economia global nos últimos anos, o segmento de cirurgia plástica permanece sólido e a demanda global dessa indústria não para de crescer.

Segundo a maior fabricante de implantes de silicone da América Latina e a terceira maior do mundo, a brasileira Silimed, o país que mais comprou mamas foi os Estados Unidos com aumento de 34% com relação a 2013, seguido por Coreia do Sul, que cresceu 8%, e Portugal com 6%.

Para o mercado norte-americano, os volumes mais solicitados são: 440 ml, 415 ml e 385 ml, enquanto para Portugal, Itália e Reino Unido, o volume mais utilizado é o de 360 ml,contra os 305 ml das sulamericanas.

E não foram somente implantes mamários brasileiros que conquistaram territórios estrangeiros. As próteses de glúteo também registraram aumento. Os países que mais compraram em 2014 foram México, com crescimento de 30%, Colômbia, com aumento de 19%, e Argentina, com 8%.

O crescimento da demanda internacional gera otimismo na organização que, em 2014 apresentou um crescimento de 31%. "Esperamos para 2015, um crescimento de 40%. Continuaremos a oferecer os melhores produtos aos nossos clientes e tendo como diferencial a qualidade e a tecnologia empregada em nossos produtos", afirma Gabriel Robert, CEO da Silimed.

Mercado nacional
Aumentos consideráveis de venda no mercado interno também foram registrados pela Silimed em 2014. Falando em mama, o pico foi em setembro com registro de 37% de aumento em relação a 2013.

Já o pico de vendas de implantes de glúteo aconteceu em julho, quando a venda quase dobrou comparada ao mês anterior.

Liderando o ranking dos estados que mais compraram implantes de mama e glúteo no país está São Paulo, que corresponde por 25% do mercado interno, seguido de Rio de Janeiro, que representa 20%. A terceira posição é ocupada pelo Distrito Federal, com 11%.

Silimed investe em modelo inovador de gestão

Terceira maior fabricante de próteses de silicone do mundo foca na expansão de negócios. Mudanças fazem parte da gestão do jovem CEO da empresa, Gabriel Robert

Os números da cirurgia plástica no Brasil são cada vez melhores. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), em 2011, foram realizadas mais de 905 mil cirurgias plásticas no país e mais de 6 milhões em todo o mundo. Acompanhando esse crescimento, a Silimed, terceira maior fabricante de próteses de silicone do mundo, também apresenta números bastante positivos: nos últimos três anos cresceu 60% em locais estratégicos como Estados Unidos, Coreia, Rússia, entre outros, e ampliou sua atuação em mais de 70 países.

Esse crescimento foi reflexo de uma importante transformação pela qual a empresa passou em 2011 quando o administrador de empresas Gabriel Robert, 27 anos, assumiu os negócios da família e tornou-se CEO da Silimed Indústria de Implantes, localizada em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Formado em Administração e com MBA em Gestão de Negócios pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o jovem empresário iniciou um processo de governança que tem colocado a empresa entre os destaques de gestão no mercado financeiro.

Para Gabriel Robert, uma das principais mudanças foi o investimento na capacitação de lideranças. "Desde que assumi, percebi que a Silimed precisava de um processo de reestruturação para os novos desafios que tinha pela frente. Trouxe para a nossa equipe profissionais altamente qualificados do mercado. Nos primeiros dois anos, 90% da alta gerência e alta diretoria foram alternadas e o foco passou a ser maior na habilidade e preparo para o cargo. Isso vem trazendo melhorias significativas para a companhia", avalia. Mesmo com as alterações na diretoria, a primeira geração da empresa, que existe há 35 anos, continua como conselheira da administração dando o suporte necessário. "A experiência nunca deve ser descartada", acredita o empresário.

União
Com o novo modelo de gestão, veio a ideia e oportunidade de juntar as áreas da indústria e do comércio da Silimed num mesmo local, o que impactou positivamente nos negócios da empresa: houve uma redução de custos e uma melhoria de processos e de comunicação. "A companhia passou a ter um único direcionamento, o que traz maiores resultados tributários e financeiros", explica Robert, que ainda investiu maciçamente no mercado norte-americano. "Já tínhamos um plano de expansão e que foi consolidado em 2012. Um dos impactos foi a contratação de funcionários: antes eram 350 e hoje são mais de 700. Nossa atuação comercial está mais ativa nos mercados onde estamos presentes", complementa.

Para continuar crescendo, a empresa aposta nas suas linhas de produtos de qualidade e mais completas do mercado, como os implantes mamários e faciais, contorno corporal (glúteo, peitoral e panturrilha), balões gástricos, entre outros, e também investe na confiança dos profissionais que utilizam as próteses de silicone fabricadas pela Silimed. "Nós temos o produto certo para a pessoa certa, mas, acima de tudo, possuímos algo que é fundamental: a confiança dos médicos na marca. Com o mercado cada vez mais competitivo, os profissionais de saúde são formadores de opinião e possuem total credibilidade na empresa. Eles nos escolhem pela qualidade e tecnologia, e não pelo preço", atesta o CEO.

Responsabilidade social
Consciente de seu papel na geração de emprego e na colaboração para o desenvolvimento da sociedade, a Silimed tem um histórico com responsabilidade social. Na gestão de Gabriel Robert não tem sido diferente. "Costumamos empregar funcionários da região ou bairros adjacentes - esse número hoje chega a 30% - e temos cargos destinados à pessoas portadoras de necessidades especiais. Também procuramos envolver os colaboradores em ações internas, como as campanhas Agasalho Amigo, Visita Criança, Semana da Saúde, Aprendiz Legal, entre outras. Temos uma política de inclusão para mulheres e hoje elas já são 52% do quadro de funcionários", exemplifica.

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