Especialista afirma que, o quanto antes a criança começar a ir ao odontopediatra, mais fácil será para adaptar-se ao ambiente, além de ter mais chances de garantir 99,8% de resultado na prevenção das cáries para o resto da vida.
Marcar uma consulta ao dentista sempre causou pânico e receio em boa parte dos adultos. Com as crianças, sem dúvida, não é diferente, pois elas são mais vulneráveis e temerosas. Os maiores medos relacionam-se com a anestesia e a ação da broca (motor). Segundo o Odontopediatra da Topdent e Professor da FOB (Faculdade de Odontologia de Bauru – USP) Profº. Dr. José Eduardo de Oliveira Lima, o medo das crianças pode ser evitado se, desde bebê, elas freqüentarem o consultório odontológico, o que pode evitar problemas de saúde bucal nos anos posteriores.
“Se uma criança for ao consultório desde os primeiros anos de idade, logo estará acostumada com os procedimentos e com a rotina, o que pode evitar reações negativas e desconfiança. Além disso, aumentam as chances de monitoramento do crescimento dos dentes, erupção dentária, interceptação de má oclusão e, sobretudo, prevenir problemas de cárie”, explica o professor. Na Topdent, por exemplo, devido ao programa inédito no qual a criança vai ao dentista mensalmente desde pequena para realizar uma profilaxia (limpeza) mecânica, sem o uso de produtos químicos, é possível conseguir quase 100% de satisfação na prevenção de cárie em todas as faixas etárias, mesmo que a escovação em casa seja vulnerável.
A microempresária Maria Clotilde Badin comenta que leva seus quatro filhos à clínica odontológica há vinte anos. “Ao longo desses anos, eles nunca tiveram medo de ir ao consultório e problemas de cáries. Isso porque eles fazem acompanhamento desde pequenos e, por isso, acostumaram-se com as pessoas e com o ambiente”, comenta. Ela ainda lembra que a clínica presta total assistência em relação à escovação e alimentação em casa.
O condicionamento da criança para o atendimento odontológico independente da idade deve ser gradativo, em algumas sessões e simulando o uso dos instrumentos, para produzir uma experiência positiva de uma forma natural e saudável. “Não recomendo, entretanto, o uso de elementos como TV com filminhos, bichos de pelúcia e jogos para distrair a criança dentro do consultório. Isso pode comprometer a biossegurança, ou seja, a esterilização do ambiente, que pode ser contaminado por meio desses acessórios. Sou a favor de atividades, no pré ou pós-atendimento”, diz o Odontopediatra.
O especialista assegura que dentro do consultório quanto mais breve for a permanência da criança, mais conforto e segurança ela sentirá para realizar o tratamento. Por esta razão, alguns centros odontológicos estão investindo em espaços exclusivos só para atender as crianças com atividades didáticas. Na TopDent, por exemplo, há um ambiente amplo e confortável, no qual as crianças podem realizar atividades diversas, chamado de “Odontologia sem Medo”. “Neste local, as crianças podem ficar o tempo que quiser, com auxilio pedagógico. Lá, elas recebem diversas orientações acerca de cidadania e higienização bucal, de maneira didática e lúdica. A permanência neste espaço é, sim, imprescindível para a integração cada vez maior da criança com a odontologia”, finaliza o professor.
Fonte: Dr. José Eduardo de Oliveira Lima – Professor da USP e cirurgião-dentista especialista em odontopediatria da TopDent. Professor livre docente do departamento de odontopediatria, ortodontia e saúde coletiva da faculdade de odontologia de Bauru – USP. Professor nas áreas de graduação, especialização e pós-graduação, coordenador do curso de especialização em Odontopediatria.
www.topdent.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua opinião e converse com os nossos entrevistados!